quinta-feira, 7 de abril de 2016

Entre a COP15 e a COP21

A comparação entre os resultados da Décima Quinta Conferência das Partes de 2009 (COP-15) com os de sua Vigésima Primeira edição em 2015 (COP-21) denotam avanços essenciais na área. Houve fortalecimento nas instituições internacionais voltadas para abarcar modos sustentáveis de crescimento econômico e as florestas se tornam cada vez mais um ativo econômico importante na prática dos negócios. Do ponto de vista diplomático, essas possibilidades foram abertas pela mediação dos franceses, que evitou problemas graves de Copenhagen, como o atrito entre desenvolvidos e subdesenvolvidos, e enfatizou a comunhão do problema e da solução.
Não seria possível uma compreensão completa do teor dos textos sem o ambiente em que foram aprovados. Dentre outros fatores, os avanços tecnológicos de fontes renováveis trabalham como vetor e resultado de mais investimentos na área. Esse circuito não seria possível para uma sociedade civil global que não o demandasse e se faria bem mais difícil para uma que não se mobilizasse. A disponibilidade de financiamento e tecnologia se combina à exigência sustentável vista em gradações cada vez mais fortes no acordo redigido em Paris, e com muito mais representatividade e engajamento que nas três resoluções aprovadas na Dinamarca.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Sobre a relação entre os ataques a judeus no mundo e a Israel nas mídias

Quando a OTAN inicia intervenções no Levante com o apoio dos árabes, é fácil raciocinar que seja por guerra ao terror. Se os jordanianos o repetem, é porque protegem seu estado de uma ameaça latente. Os egípcios, quando o fazem no Sinai, obviamente preservam a estabilidade do país. Eventualmente, todos esses cometem a infelicidade de atingir civis durante a ação, principalmente quando em meios urbanos. Sem contar que o Egito, tendo passado por um breve governo de oposição, não apresenta sinais do fim de seu cerco a Gaza.
Aí começamos a falar de Israel, que também controla Gaza e faz uso do aparato militar alegando os mesmos três motivos: guerra ao terror, proteção e estabilidade. É gritante que só esse país vira alvo de campanhas internacionais tão grandes contra "genocidas da pior espécie e assassinos de mulheres e crianças".

terça-feira, 11 de setembro de 2012

O Plano Marshall


Depois da Segunda Guerra, um dos primeiros componentes da nova postura dos EUA em relação à União Soviética foi, em 1948, a aprovação do Plano Marshall. Uma espécie de patrocínio, a proposta era designada para a reabilitação das economias dos países afetados pela segunda grande guerra dando a estabilidade social necessária para a permanência da ordem democrática. Os ianques temiam que o desemprego, a pobreza e a situação humanitária do pós-guerra fossem pesos a favor da ideologia comunista caso fossem omissos com seus aliados europeus, principalmente os do oeste do continente.

Sublevação húngara - 1956


A questão húngara versa sobre uma série de manifestações que pretendiam pôr fim ao domínio soviético na Hungria em 1956. O levante foi liderado por estudantes da Universidade de Budapeste, intelectuais, trabalhadores e outros grupos que exigiam a realização de eleições livres, a legalização dos partidos democráticos e a retirada das tropas soviéticas do território húngaro.
O governo alinhado ao Kremlin tentou abafar a sublevação, mas perdeu o controle do país quando polícia e exército se recusaram a disparar contra seus compatriotas e alguns dos principais líderes militares se juntaram aos revolucionários para formar um novo governo.