segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Consequência do erro de Cabral

O governador reeleito Cabral Filho se aliou oportunisticamente ao Governo Lula. Ele não tem nada a ver com a nova pilhagem do Estado, a promovida pela esquerda. Tem, sim, a ver com a velha pilhagem de seu partido do coração: o PSDB, do qual mantém todos os preceitos neoliberais, como a terceirização do Estado.

Com a eleição dele mesmo e de Dilma Rousseff, ele esperava ser o governador aliado mais contemplado com cargos no ministério, a partir de 2011. Chegou a indicar seu secretário de saúde e defesa civil Sérgio Cortes (um desastre completo) para o Ministério da Saúde, mas sua afobação em falar da indicação antes do anúncio oficial fez Dilma voltar atrás.
Agora, Cabral Filho vê que Dilma terá quatro ministros com raízes políticas no estado do Rio de Janeiro. Mas nenhum deles foi indicado pelo governador.

Mais uma vez a estratégia política de enfraquecer os outros partidos (no caso o PMDB) e fazer deles aliados subjugados faz o PT ganhar força, agora foi a vez do Rio cair na jogada dilmopetista e ter uma casa dividida representando o estado junto ao governo federal.
Isso faz com que o caminho de Dilma seja cada vez mais tranquilo como presidente, o que pode ser bom ou não né.