quarta-feira, 10 de novembro de 2010

As baratas realmente podem sobreviver a uma explosão nuclear?



Baratas são um dos insetos mais durões que existem por aí. Além de assustarem até os marmanjos mais corajosos, elas são muito resistentes e há um boato que diz que elas poderiam sobreviver a um ataque nuclear. Será?
As baratas estão por aí a cerca de 300 milhões de anos, a muito mais tempo do que nós, o que mostra que seu “design” é de sucesso. A idéia de que elas poderiam sobreviver a uma explosão nuclear é plausível por causa da resistência dos bichos.
Elas podem ficar sem comer por cerca de um mês, se reproduzem rapidamente e em grandes números (o que é uma vantagem evolucionária que espécies como nós, que se reproduzem lentamente, não temos). As baratas também possuem alta resistência a radiação – mas isso só as ajudaria a suportar a radiação remanescente da explosão. Se uma delas estivesse próxima a explosão, ela seria torrada como qualquer um de nós.
Esses insetos também se adaptam a uma enorme variedade de condições e podem até desenvolver tolerância contra alguns tipos de veneno.
Então, pelo que sabemos, as baratas poderiam ser a única coisa viva a sobrar após uma explosão nuclear. Os Mythbusters, os Caçadores de Mitos da Discovery Channel, testaram esse mito em no episódio 97 e descobriram que as baratas poderiam sobreviver a 10 vezes a radiação que nós, humanos, agüentamos.
Mas uma espécie de besouro, conhecida como besouro-de-farinha, conseguiu superar a marca das baratas – então os caçadores detonaram o mito.
Mesmo assim, há cerca de 4mil espécies de baratas se esgueirando e correndo pelas cozinhas do mundo. Então mesmo que o mundo inteiro sofresse ataques nucleares, é bem possível que algumas delas ainda permanecessem intactas.